Pela primeira vez, fomos selecionados para integrar a carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2) da B3, carteira vigente a partir de 6 de janeiro de 2025. O índice, criado em 2010, reúne empresas de capital aberto comprometidas com as melhores práticas de gestão e eficiência na emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), contribuindo para a transição rumo a uma economia de baixo carbono.
Completando 30 anos de existência em 2025, possuímos operações no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso, oferecendo as mais diversas soluções para os seus mais de 24 mil clientes, com ampla oferta de produtos no varejo de insumos agrícolas, grãos e indústria. Atualmente, contamos com 69 lojas e 3 plantas industriais. Abrimos capital na bolsa em julho de 2021 e contamos atualmente com mais de 26 mil acionistas. Nos nove primeiros meses de 2024, obtivemos uma Receita Líquida de R$ 9 bilhões.
Trabalhamos com um modelo de negócio que prevê um relacionamento de longo prazo com os agricultores, que podem adquirir insumos e contar com treinamentos, consultorias e serviços técnicos para ampliar sua produtividade e obter os melhores resultados em suas lavouras, além de apoio financeiro por meio da TentosCap.
Nossa entrada no índice é um reconhecimento aos esforços e iniciativas em prol da sustentabilidade do negócio e seu compromisso firme em reduzir as emissões de carbono a curto e longo prazos.
Em 2022, iniciamos o programa Selo Carbono, em que o produtor compartilha informações básicas da sua propriedade rural e de seu sistema de manejo e produção. Com base nesses dados, especialistas da 3tentos fazem uma avaliação da eficiência, mensurando o carbono que ingressa na forma de insumos e o volume de CO2 que deixa a propriedade em toneladas de soja produzida. Os produtores parceiros no Selo Carbono recebem um relatório em relação ao desempenho em termos de eficiência e de sua pegada de carbono. Em 2023, já contávamos com a adesão voluntária de 400 produtores rurais ao programa, o que resultou em um sequestro de 6 milhões de toneladas de CO2 em áreas de plantio de soja e outros 1,6 milhão de toneladas de CO2 sequestradas em reservas legais e Áreas de Preservação Permanente.
“É com muita satisfação que recebemos essa notícia, em menos de quatro anos com nossas ações listadas na B3, já fomos incluídos no índice ICO2. O setor agrícola tem enorme potencial de contribuir para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e isso ficou comprovado com nosso programa Selo Carbono, que visa a reconhecer o trabalho realizado por pequenos e médios produtores rurais do Rio Grande do Sul. O produtor tem a consciência de sua responsabilidade ambiental, mas, muitas vezes, não tem como mensurar o quão sustentável é sua atuação. O Selo Carbono visa transmitir este conhecimento, oferecendo uma análise completa da atividade agrícola. Ao mesmo tempo, a 3tentos reafirma seu compromisso com agenda climática global, com a redução de emissões e na busca por conter o aumento da temperatura no planeta”, afirmou nosso CEO, Luiz Osório Dumoncel.
O Programa Selo Carbono concluiu ainda que a pegada de carbono dos produtores gaúchos é baixa, comparada com levantamentos já realizados em outras partes do país. Na safra 2022/23, quando o programa teve início, a média foi de 576 kg de CO2eq/ tonelada de grão e a média de carbono sequestrado na camada superficial do solo foi de 48,80tC/ha (tonelada de carbono por hectare). Para efeito de comparação, outros projetos já registraram uma pegada de carbono na produção de soja de 783 kg de CO2eq/ tonelada de grãos, e até de 2.731 kg de CO2eq/ tonelada de grãos, em regiões como Bahia e Mato Grosso, de acordo com dados da Embrapa Meio Ambiente.Em outros países esses valores podem ultrapassar 5.000 kg de CO2eq/ tonelada de grãos, segundo Embrapa.
“Os produtores do Rio Grande do Sul já adotam práticas de cultivo sustentável como plantio direto, rotação de culturas e cobertura de solo, com o manejo e consultoria técnica de campo proporcionada pela 3tentos, consultoria essa direcionada pela área de Pesquisa da Companhia com base em fundamentos técnicos e tecnologia testada nos campos de pesquisa. Tudo isso leva a um aumento de produtividade e redução na pegada de carbono na soja produzida”, explicou William Jandrey, especialista em Carbono na 3tentos.